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Profissional Chefe da Pesquisa e Informação Sanitária
ANÚNCIO DE VAGA Nº 76

 

Vaga na Organização Oeste Africana da Saúde

 

A Organização Oeste Africana da Saúde lança o presente anúncio a candidaturas para cidadãos da CEDEAO devidamente qualificados para preencher a vaga da seguinte posição:


Profissional Chefe da Pesquisa e Informação Sanitária (word format)


Posição:                              Profissional Chefe da Pesquisa e Informação Sanitária

Categoria:                           P5/1

Referência:                         VN76

Duração:                             Permanente  

Salário Anual:                     USD 52,273 – USD 59,100

Departamento:                  Planeamento, Pesquisa e Sistemas de Informação Sanitária

Supervisor directo:                      Director – Planeamento, Pesquisa e Sistemas de Informação Sanitária

Local de colocação:                    Bobo-Dioulasso, Burkina Faso

 

Resumo da Função e Tarefas

 

O incumbente será responsável por fornecer orientação estratégica para a Pesquisa e Informação Sanitária no espaço CEDEAO. Conceberá estratégias para a implementação de recomendações chaves de pesquisa e supervisionará o desenvolvimento de ferramentas e directrizes padronizadas para a recolha e partilha de informações sanitárias na região. Fornecerá liderança e coordenação eficaz das Estatísticas e Informações Sanitárias (EIS) da região para reforçar os sistemas nacionais de informação sanitária de modo a garantir que as prioridades regionais relacionadas sejam seguidas e implementadas de acordo com as metas e os objectivos dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a Cobertura Sanitária Universal (CSU) Supervisionará e fornecerá orientação ao pessoal sobre tarefas específicas. Assim, o incumbente deve ser orientado para os resultados e estar familiarizado com os requisitos dos doadores.

 

Deveres e Responsabilidades

 

O Profissional Chefe da Pesquisa e Informação Sanitária será responsável pelas seguintes funções:

 

  1. Trabalhar com os Estados membros e outras unidades técnicas para melhorar a disponibilidade, qualidade e utilização da informação sanitária a nível nacional e sub-nacional e reforçar a base da evidência a nível regional e mundial para monitorizar a saúde, reduzir as desigualdades e avaliar a eficácia do programa;
  2. Desenvolver e reforçar a capacidade regional e nacional em monitorizar a situação sanitária, tendências, desigualdades e determinantes utilizando as normas regionais e mundiais;
  3. Gerar, sintetizar e fornecer estatísticas e informações sanitárias para formulação de política e tomada de decisão baseadas em evidência a nível nacional e sub-nacional, com ênfase nos ODS e CSU, e prioridades e necessidades nacionais;
  4. Utilizar mecanismos regionais e globais para desenvolver o sistema de informação sanitária da OOAS;
  5. Facilitar a mobilização de recursos (recursos humanos, técnicos e financeiros) em colaboração com os parceiros regionais e globais, para o reforço dos sistemas de informação sanitária na região;
  6. Liderar os esforços para avaliar as situações e tendências sanitárias regionais e nacionais tendo em conta as prioridades e metas regionais, e garantir a qualidade de todos os produtos de informação da OOAS com foco na saúde e nos ODS relacionados à saúde;
  7. Gerar e consolidar informações através de observatórios regionais de informação sanitária, plataformas de dados e painéis de controlo de monitorização de modo a apoiar a concepção de política baseada em evidência sobre o progresso dos ODS;
  8. Coordenar o desenvolvimento ou a adaptação de normas, métodos e ferramentas necessários para informações relativas à saúde e implementação da estratégia regional para comunicação de indicadores essenciais;
  9. Estabelecer e liderar redes e actividades regionais e sub-regionais colaborativas e de aprendizagem pelos pares relativas incluindo fóruns técnicos e redes de perícia regional para reforçar as capacidades dos países no rastreio de ODS/CSU;
  10. Prestar apoio técnico aos países para reforçar as capacidades institucionais nacionais e regionais para monitorização e avaliação da saúde pública orientada para a equidade, utilizando dados de sistemas de informação sanitária de rotina, inquéritos e outras fontes, tais como os sistemas de Registo Civil e as Estatísticas Vitais (RCEV);
  11. Desenvolver e coordenar a preparação dos relatórios e monografias regulares ou ad-hoc necessários (ex: perfis sanitários dos países, perfil sanitário regional, quadros programáticos), outputs de análises (ex: relatórios de avaliação, relatórios de inquérito), produtos SIG (incluindo mapas), documentos técnicos, apresentações e outros produtos relacionados às responsabilidades atribuídas;
  12. Manter a base de dados das Estatísticas Sanitárias Regionais e perfis dos países como uma fonte e ferramenta de informação regional para a monitorização, avaliação e relatório regional de programa;
  13. Coordenar outputs da base de dados regional e outras fontes de informação num mecanismo de partilha de conhecimentos, incluindo SIG e ferramentas baseadas em web;
  14. Advogar e supervisionar a implementação de inquéritos populacionais e instalações para suplementar os sistemas de informações sanitárias de rotina;
  15. Garantir que os decisores da saúde são capazes de utilizar informações sanitárias relevantes para tomada de decisão eficaz;
  16. Orientar a agenda de pesquisa da organização no intuito de responder ao seu objectivo e advogar para a implementação de resultados chaves da pesquisa nos Estados membros relevantes;
  17. Desenvolver e implementar o plano de parceria para reforçar as actividades de pesquisa da OOAS;
  18. Monitorizar e avaliar o programa de pesquisa da OOAS;
  19. Desempenhar quaisquer outras funções que possam ser atribuídas pelo supervisor.

 

Qualificações/Experiências/Competências

 

Habilitações

  • No mínimo uma licenciatura em medicina, veterinária, bio-estatística, estatística, econométrico, demografia ou saúde pública

 

 

Experiência

  • Pelo menos dez (10) de experiência progressiva a nível nacional e internacional na área da saúde pública, especialmente nos sistemas de informação sanitária, inquéritos sanitários e pesquisa no campo dos quais pelo menos 2 anos deve ter sido a nível de direcção;
  • Uma pós-graduação em Saúde Pública, metodologias de Pesquisa, Economia da Saúde ou Ciências Sociais reduzirá o pré-requisito experiência em dois anos;
  • Experiência laboral relevante numa organização internacional e num ambiente multicultural será uma mais-valia.

 

Competências (Aptidões, Conhecimentos e Capacidades)

  • Capacidade de solicitar inputs através da valorização genuína das ideias e perícia de terceiros.
  • Conhecimento de novos desenvolvimentos na própria ocupação/profissão e no SIS.
  • Competências comprovadas em supervisão, liderança, advocacia e estabelecimento de contactos.
  • Conhecimento do desenvolvimento de política e regulamentos.
  • Histórico de sucesso na coordenação e gestão de projectos de saúde complexos financiados por doadores tais como USAID, UE, Banco Mundial, KFW ou outras agências doadoras.
  • Capacidades comprovadas de trabalho em equipa, facilitação em grupo e aptidões interpessoais.
  • Excelentes aptidões de negociação e comunicação escrita e oral.
  • Experiência comprovada em trabalhos com instituições de pesquisa em saúde.
  • Capacidade de redigir propostas de subvenções.
  • Competências informáticas básicas: Pacote Microsoft Office
  • Experiência em conceber e planear programas de pesquisa em saúde
  • Capacidade de trabalhar colaborativamente com colegas e contribuir para a aprendizagem de colegas e subordinados.

 

Idade

 

Os candidatos não devem ter 50 anos de idade ou mais na altura do recrutamento e devem ser cidadãos de um dos Estados membros da CEDEAO.

 

Idiomas

Deve ser fluente em uma das línguas oficiais da CEDEAO: Inglês, Francês ou Português. Um conhecimento prático de uma segunda língua será uma vantagem.

 

NB: (Dossier à envoyer à waho-ooas@ecowas.int)

 

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