Banco de Investimento e de Desenvolvimento da CEDEAO (BIDC)
O Banco de Investimento e Desenvolvimento da CEDEAO (BIDC) é uma instituição financeira criada pelos 15 Estados-membros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que são o Benim, o Burkina Faso, Cabo Verde, Côte d’Ivoire, a Gâmbia, o Gana, a Guiné, a Guiné-Bissau, a Libéria, o Mali, o Níger, a Nigéria, o Senegal, a Serra Leoa e o Togo.
Esse Banco é uma instituição financeira internacional munida de dois sistemas de financiamento destinados a promover as atividades do sector privado e financiar o desenvolvimento do sector público. Está sedeado em Lomé, na República Togolesa.
O BIDC tem por objetivo geral contribuir para o desenvolvimento económico da África Ocidental através do financiamento dos projetos e dos programas da CEDEAO, nomeadamente aqueles que se predem com os transportes, a energia, as telecomunicações, a indústria, a redução da pobreza, o ambiente e os recursos naturais. O Banco intervém no Sector Público, concedendo empréstimos diretos com condições especiais ou não a médio e longo prazos, bem como intervém no Sector Privado, concedendo não só empréstimos diretos com condições especiais ou não a curto, médio e longo prazos, mas também participação no capital através de capitais ou quase-capitais (sejam obrigações convertíveis e/ou empréstimos de participação), linhas de crédito e acordos-quadro para o refinanciamento das instituições financeiras nacionais dos Estados-membros, subvenção e/ou garantia de empréstimos obrigacionistas, obrigações, notas e títulos, engenharia financeira e serviços financeiros.
Ainda o BIDC está envolvido no financiamento do comércio intrarregional visando fomentar o comércio entre os Estados-membros da Comunidade. Apoia a agricultura para permitir que os Estados-membros da Comunidade alcancem a auto-suficiência alimentar e promove o financiamento de projetos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), em particular aqueles que se prendem com a eficiência energética, as energias renováveis e o mercado do carbono através da sua contribuição para a criação do Biocombustível de África e do Fundo de Energias Renováveis com o apoio do Banco Mundial e de outros parceiros. O nome atual desse Fundo é Biocombustível de Africa e Empresas do sector das Energias Renováveis (BAEER).